sexta-feira, 15 de maio de 2015

Chuvas orográficas ou de relevo

Neste tipo de chuvas, as massas de ar, carregadas de humidade, são obrigadas a subir quando encontram uma barreira orográfica. Ao ascender o ar arrefece, a humidade relativa aumenta, ocorre a condensação, formam-se nuvens e ocorre precipitação.
Uma vez ultrapassada a barreira o ar começa a descer sofrendo nesse momento um aquecimento. Neste caso a precipitação é pouco intensa mas de longa duração.
Este tipo de chuva está muito presente em zonas montanhosas (ex. Cordilheira Central). Em Portugal pode observar-se este fenómeno sobretudo no Norte pois é mais montanhoso (ex. Serra do Gerês e da Peneda). As massas de ar vêm do oceano carregadas de humidade e ao encontrarem inúmeras barreiras orográficas descarregam essa humidade.
Nas montanhas existe sempre uma vertente que é mais pluviosa que outra, uma vez que o ar quando chega à outra vertente já perdeu a sua humidade e apresenta-se seco. É neste sentido que se formam os desertos orográficos.
Esta é uma das razões que faz com que algumas áreas montanhosas sejam das mais pluviosas do globo, como é o caso da vertente sul dos Himalaias.
O tipo exato de nuvem que está associado a este tipo de chuva depende da altura do obstáculo topográfico, da humidade e da estabilidade do ar. Assim:
            → em pequenas elevações(<2000m) podem formar-se estratocúmulos;
            → em elevações médias(≈ 2000m) podem formar-se altocumulos;

            → em altas elevações(>2000m) podem formar-se altocumulos.


Fig.1 - Chuvas Orográficas




Fig. 2 – Chuvas Orográficas.
























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